Boas Práticas com C# e .NET Framework - Parte 1
Boas Práticas com C# e .NET Framework - Parte 3
O artigo procura demonstrar algumas formas para estruturar as aplicações, principalmente aquelas voltadas a atender rotinas comerciais. A principal ideia é fazer com que sejam criados padrões para um desenvolvimento mais rápido deste tipo de aplicativo e também, através destes, facilitar a manutenção, o que inevitavelmente acontece neste tipo de software.
Em que situação o tema é útil
Quando for necessário rever padrões ou mesmo, estabelecer estes para uma equipe de desenvolvimento, principalmente em se tratando de projetos novos. Os padrões apresentados são fruto de algum tempo atuando no desenvolvimento de aplicações e observando as principais dificuldades encontradas neste processo. Não serão tratados ciclos de vida ou mesmo metodologias, mas antes serão propostas práticas e modelos que poderão auxiliar na solução de problemas pertinentes ao desenvolvimento e manutenção de softwares comerciais.
Boas Práticas com C# e o .NET Framework
Em uma faculdade ou em um curso técnico sobre desenvolvimento de software, o candidato a desenvolvedor ou analista tem contato com as ferramentas necessárias para transformar suas ideias em realidade e criar os programas, sites e até mesmo bibliotecas de funções com o objetivo de resolver inúmeros problemas e, se possível, servir como meio de sobrevivência e realização pessoal e profissional.
Só que, como todas as áreas de atuação de qualquer profissional, apenas conhecimento técnico se mostra insuficiente porque muitos aspectos escapam do aprendizado e até adquirir experiência necessária, muito tempo é consumido.
Como todos os que atuam no desenvolvimento sabem, tempo é o recurso mais escasso no desenvolvimento de software. Se há quinze, vinte anos projetos podiam durar anos para sua criação e implantação, hoje, isto é um luxo pelo qual nenhuma empresa está disposta a pagar. Então, tudo o que for possível fazer para acelerar a entrega de um software robusto e funcional, certamente é bem-vindo.
Uma das coisas que mais ajudam é o estabelecimento de padrões no desenvolvimento do software, mas, por onde começar? Neste artigo estão sendo tratadas duas camadas relacionadas com a estrutura dos dados e validação destes para, na conclusão da série sobre boas práticas, boas práticas para a camada de apresentação ser exposta.
Para um desenvolvedor de sistemas, apenas conhecer detalhes do ambiente onde os programas são feitos é pouco. A linguagem, a estrutura dos dados e a maneira como as diversas partes são conectadas fazem parte do conhecimento inicial. Faz parte do processo de criação escolher a melhor maneira de criar os programas para que seja mais rápida a sua entrega e principalmente suas futuras manutenções.
Com relação à manutenção, este é um aspecto que muitas vezes é negligenciado por boa parte dos profissionais que gostariam que seus produtos fossem como caixas seladas e nenhuma alteração fosse necessária. Existem dois extremos que precisam ser evitados: primeiramente, o programa não pode ser fechado para extensões ou modificações a ponto que se torne impossível sua evolução, por outro, não deve ser tão flexível a ponto de se perder seu núcleo fundamental, ou seja, onde as principais regras são mantidas.
Há alguns anos vem sendo consolidada uma prática que oferece uma alternativa para flexibilização dos softwares comerciais. Esta prática é conhecida como sistema multicamadas (ou, no termo em inglês, multi-tier).
A principal ideia por trás desta prática é separar o software em partes lógicas sendo que cada uma responde por uma parte. As mais comuns: persistência e estrutura dos dados, regras de negócio e camada de apresentação.
Antes de tudo é válido levar em consideração que as práticas apresentadas aqui se destinam ao desenvolvimento de software em camadas partindo do zero, sem usar nenhum conjunto de práticas ou template de projetos como, por exemplo, MVC ou MVVM. Estes são padrões muito bem documentados e o ponto de partida para desenvolver em camadas respectivamente, aplicações Web com o ASP.NET MVC e desktop usando o WPF.
MVC é a sigla para Model View Controles. É um padrão de projetos presente no .NET Framework e pode ser facilmente utilizado com o Visual Studio. Neste padrão há uma clara divisão entre a modelagem de dados (Model), entre a sua apresentação (View) e como estas duas partes são interconectadas (Controller). MVVM significa Model View-View Model e de uma maneira bem resumida, aplica a prática do MVC em aplicações que usem como tecnologias de apresentação baseadas no WPF. Ambos são extensos e justificam uma boa pesquisa para se aprofundar.
Separando as responsabilidades
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Perguntas frequentes
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