Olá pessoal, neste artigo falarei de um assunto que de início pode parecer que nada tem a ver com o blog mais depois veremos que sim, tem muito a ver, não só com o blog, mais com tudo relacionado á área de Tecnologia da Informação.

 Esse assunto é o inglês. Sim, o inglês, em minha humilde e sincera opinião, já não é um idioma opcional para nós, que trabalhamos na área de TI (e para os que desejam entrar na área), ele é um idioma obrigatório!

 Apenas se focando em nossa área e nas tecnologias que abordo no blog, o inglês está presente em 100% dos artigos que publico. Começando pela IDE (olha aí uma abreviação para palavras em inglês, que significam Integrated Development Environment, ou Ambiente Integrado de Desenvolvimento, ver link), que é o Microsoft Visual Studio.

 Tem também o fato de que, além de toda a IDE e os códigos serem em inglês, os erros também são em inglês! Ou seja, se a cada erro de sintaxe ou erro lógico que o VS acusar você copiar e colar lá no Translate sua produtividade vai lá pra baixo...

 E quem pensa em tirar certificações Microsoft (eu me incluo nessa) também terá pela frente os livros de estudo, que costumam ter 700 a 900 páginas, além da própria certificação ser em inglês.

 Sem contar que as melhores e maiores leituras de TI são em inglês (nada contra os escritores brasileiros, muito pelo contrário, a comunidade brasileira de escritores cresce cada dia mais e logo ultrapassará a americana).

 É muito importante o desenvolvedor saber pelo menos para que serve as principais abas do VS, como é chamado, bem como saber o que faz as opções de seu menu. Outro exemplo que posso citar é o SQL Server, com menus e opções importantes.

 Aí aquele cara preguiçoso pode chegar e me dizer: “porque preciso aprender inglês se até o menu de opções do SQL Server pode ser traduzido, além disso eu posso consultar minhas dúvidas no Google Translate...”. Muito fácil você não acha?

 É simples: em uma entrevista de emprego o entrevistador pode lhe perguntar aspectos-chave, sintaxes ou mesmo soluções “americanizadas” do VS, do SQL ou mesmo do .NET Framework, ou até de uma linguagem específica, como C# ou VB.NET, e você saberá respondê-lo (ou terá que ir ao Translate)? Ou senão o entrevistador pode lhe dar um teste prático para criar uma aplicação do 0, e realizar as operações básicas do CRUD (outra sigla em inglês...) e pode ter certeza que o VS e o SQL Server que você usará no teste não serão em português e, em muitos testes, você não terá em sua disposição acesso a internet.

 Poderia ficar citando aqui diversas vantagens para aprender inglês mais não farei isso porque todos tem a consciência da importância do aprendizado desse idioma.

 E também não adianta inventar a desculpa de que não tem dinheiro pra pagar um curso porque na internet tem milhares (não é força de expressão, são realmente milhares!) de cursos gratuitos, como LiveMocha, Inglês Curso, Inglês Já, Aprender Inglês, Zap English, entre muitos outros.

 Se você parar pra pensar o inglês está presente em tudo em nossas vidas, assim como a matemática!

 Espero que com este texto tenha despertado o interesse em alguns por estudar inglês e tirado a preguiça de outros que, assim como eu, estão em busca do aperfeiçoamento constante, principalmente no inglês.

PS: CRUD = Sigla para as principais operações efetuadas no banco de dados. Elas significam Create (Insert), Read (Select), Update e Delete.

 Assim finalizo o artigo. Muito obrigado a todos!

 Um abraço, e até o próximo artigo.

 Wellington Balbo de Camargo

 wellingtonbalbo@gmail.com