a algumas tecnologias. A maioria dos programadores Delphi questiona a validade de uma possível migração de suas aplicações para o Delphi 8. Isso com certeza, é um ponto de suma importância, no que diz respeito à adoção da plataforma .NET.
Com o Delphi 8 podemos criar aplicações nativas para .NET, aproveitando os mesmos conhecimentos adquiridos nas versões anteriores do Delphi. Além disso, ao adquirir o Delphi 8, você ganha uma licença do Delphi 7, para uso não simultâneo. A idéia da Borland é fazer com que o desenvolvedor possa dar suporte a ambas as plataformas. O leitor pode perguntar: se o .NET é tão maravilhoso assim, por que não abandonar o Win32 de uma vez por todas e abraçá-lo por completo?
Analisando a evolução da plataforma Windows, você deve lembrar que, mesmo na época do Win 3.1 (no qual o Delphi 1 já entrava em cena), tínhamos uma gama de aplicações escritas em DOS, sendo que muitas ainda estão em funcionamento até hoje. O fato dessas aplicações ainda estarem rodando nas empresas e órgãos mundiais, é basicamente porque o trabalho e o custo de migrar para uma plataforma promissora e robusta, em busca de acompanhamento das tecnologias, pode não justificar o investimento em TI feito há anos atrás.
Portanto a idéia de ter o Delphi 7 junto com o Delphi 8, é de manter aplicações na plataforma Win32 e investir em novas aplicações para o ambiente .NET. Nesse sentido, a Borland é bem clara e direta, no que diz respeito ao papel do Delphi 8. Ele serve apenas para criar aplicações para .NET e ponto final. Aplicações para Win32, faça com o Delphi 7.
É claro, existem muitas diferenças no desenvolvimento com o Delphi 8 comparado ao Delphi 7, como veremos a seguir. É importante conhecer essas diferenças e incompatibilidades para tomar os devidos cuidados ao se adotar a nova plataforma.
Diferenças entre Delphi 7 e 8: técnicas e cuidados na migração
