Esse artigo faz parte da revista Java Magazine edição 13. Clique aqui para ler todos os artigos desta edição.

tagem de se participar das comunidades do java.net. Conhecer essas ferramentas irá ajudá-lo a navegar com tranqüilidade nas centenas de projetos existentes – e tornará seu pró­prio projeto melhor estruturado.


 Aproveito para chamar a atenção a um detalhe: entre a publicação da primeira parte e esta, o java.net passou por uma reformulação visual. Algumas ferramen­tas mudaram de nome e outras tiveram funcionalidades melhoradas. Portanto, as capturas que você verá nessa parte serão um pouco diferentes das apresentadas na edição anterior.

Código fonte

No coração de um projeto está seu código fonte. São os fontes que irão refletir, em termos concretos, a colaboração dos desen­volvedores – no mundo open source é aqui que você mostra o seu valor. Portanto, uma das principais funcionalidades que o java.net oferece é a capacidade de armazenar, acessar e gerenciar o código de projetos, através de um sistema de controle de ver­sões. É a ferramenta Version Control.


Por trás dessa ferramenta está o CVS, o sistema de controle de versões mais utilizado no mundo. O CVS, um sistema open source, foi criado com o objetivo de permitir que centenas, ou mesmo milhares, de desenvolvedores trabalhem juntos em um projeto, princi­palmente através da internet. Utilizado em um grande número de projetos open source ao redor do mundo, o CVS já provou ser um sistema de controle de versões estável e confiável. Como um bom desenvolvedor open source, saber usar o CVS chega a ser uma obrigação. Você pode ver detalhes sobre a configuração e o uso do CVS na coluna “Java Livre”, da Edição 7.


A ferramenta Version Control fornece o acesso ao código fonte através de uma interface web, permitindo a visualização dos arquivos e a comparação com versões anteriores (veja um exemplo na Figura 1). Dessa forma, mesmo sem conhecer o CVS, é possível navegar pelo código de um projeto. Você pode usar o recurso para visualizar o código de outros projetos e conhecê-los melhor, antes de decidir participar. Po­rém, para criar e modificar arquivos, você precisará utilizar um cliente CVS – veja mais no quadro “Configurando o cliente”.


Se você não está acostumado com o conceito de controle de versões, veja um resumo bre­ve: o CVS guarda os arquivos e registra todas as versões de cada um, sejam eles arquivos texto (por exemplo, seu código Java ou script Ant), ou mesmo arquivos binários (uma imagem ou um arquivo do OpenOffice, por exemplo). Dessa forma, é possível retornar a uma versão anterior do projeto ou de um arquivo específico. Você utiliza o cliente CVS para gerenciar os arquivos e versões, mas para editá-los você utiliza a sua ferramenta normal para aquele tipo de arquivo: sua IDE Java, seu editor de textos, de imagens etc. Além disso, o CVS cuida para que as edições de um usuário não sejam apagadas por outro, permitindo que diversos desenvol­vedores trabalhem concorrentemente em um mesmo projeto.


Você pode organizar seu código como achar melhor. O ideal é que os arquivos no CVS reflitam o diretório raiz do pro­jeto, assim, se por acaso você perder o código (por causa de um problema no seu computador, por exemplo), ou se tiver de acessá-lo a partir de outra máquina, po­derá recuperar o projeto inteiro do CVS. Isso também facilitará o envolvimento de novos desenvolvedores no projeto: basta que eles baixem o projeto do CVS (façam o ...

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