COLOR: windowtext; FONT-FAMILY: Verdana">T-SIZE: 10pt; COLOR: black; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US">Eelco Hillenious e Martijn Dashorst

Entrevistador: Bruno Pereira

Conversamos com os principais desenvolvedores do projeto Wicket sobre o projeto, frameworks web, desenvolvimento open source e o estado atual do desenvolvimento web Java

Eelco Hillenious e Martijn Dashorst são atualmente os principais desenvolvedores do projeto Apache Wicket, um dos principais frameworks web Java. Ambos possuem vasta experiência em desenvolvimento Java e são os autores do livro Wicket in Action.

 

Como vocês se envolveram inicialmente com o Wicket?

Eelco Hillenious: Na Topicus, onde trabalhei alguns anos atrás, estávamos procurando um bom framework web para nos ajudar em nossos esforços de desenvolvimento. Estávamos trabalhando em alguns projetos grandes usando Struts e Maverick. As interfaces do usuário eram bem complexas em alguns casos – elas tinham coisas como abas aninhadas, wizards e listas paginadas – e tínhamos dificuldade de implementá-las de uma forma fácil de manter com aqueles frameworks. Além disso, nos incomodava o fato de não poder reusar partes do que fizemos no projeto – painéis de pesquisa e resultado, por exemplo.

Outra razão para buscarmos alternativas para o desenvolvimento web em Java é que vimos colegas usando ASP.NET e produzindo código mais rápido e fácil de manter do que nós estávamos fazendo com Java. Eles ainda se divertiam mais do que a gente; praticamente todo mundo no time Java odiava trabalhar com a parte web.

Comecei avaliando JSF, na época se aproximando do final da especificação. Um dos maiores problemas com a nossa forma de desenvolvimento estava em colocar muita lógica nos templates. Isto não apenas dificulta a refatoração, mas nos coloca de volta em um modelo de programação procedural, no qual você não consegue se aproveitar de benefícios como a tipagem estática e encapsulamento. Eu não gostava do papel dos JSPs em JSF. Cheguei a avaliar JSF com calma. Li um livro sobre o framework, passei pelo código dos exemplos e cheguei a implementar uma prova de conceito com ele. Mas quanto mais eu avançava, mais eu o odiava, até chegar em um ponto no qual eu não queria dedicar nada do meu tempo vago trabalhando com o mesmo. Eu não gostava muito da arquitetura, e criar componentes customizados era ainda mais trabalhoso do que criar tags customizadas em JSP (o que já não é a coisa mais elegante de se desenvolver). ...

Quer ler esse conteúdo completo? Tenha acesso completo