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Questões de banco de dados do concurso do Ministério Público da União – Parte II
No final de 2006 o Ministério Público da União abriu um concurso público para preencher vagas de diversos cargos. Dentre os principais cargos, destaca-se o cargo de Analista de Sistema com especialidade em banco de dados, pois não é comum encontrar em concursos públicos vagas para especialistas em bancos de dados. Apenas dois postos de trabalho estavam disponíveis para este cargo: ambos para Brasília. O salário inicial é de R$ 4.034,40 e os candidatos devem ter o ensino superior completo.
Neste artigo será apresentada a segunda parte da correção das questões relacionadas ao conteúdo de banco de dados da prova para a carreira de Analista de Sistemas com especialidade em banco de dados. As questões são apresentadas, corrigidas e comentadas junto com o gabarito oficial.
Questões da prova
56) Para gerenciamento das tarefas no ambiente ORACLE, o Scheduler utiliza apenas os seguintes elementos básicos:
a) schedules e Jobs;
b) programas, databases e Jobs;
c) databases, schedules e Jobs;
d) programas, schedules e Jobs;
e) programas e databases.
Gabarito: Alternativa D.
Comentário: Nesta questão o examinador deseja medir os conhecimentos a respeito do uso de tarefas agendadas no Oracle. Estas tarefas são gerenciadas pelo Scheduler, um componente do banco de dados responsável por armazenar, executar e controlar os jobs no Oracle.
Basicamente, o que o Scheduler faz é verificar quando alguma rotina deve ser executada e depois a executa. Estas rotinas são chamadas de jobs e são compostas por programas. Cada job tem um horário específico de execução, que é chamado de schedule. Por exemplo: um job que contém um programa para fazer um backup diário é executado todo dia à meia-noite. Neste caso, o programa é quem faz o backup, o job contém o programa e o schedule identifica que o job deve ser executado todo dia à meia-noite.
Como os programas, schedules e jobs são os três elementos básicos do Scheduler, basta o candidato escolher a alternativa D para acertar a questão 56.
57) NÃO é um tipo de constraint de integridade que o ORACLE utiliza para impor restrições na entrada de valores das colunas:
a) not null;
b) check;
c) Trigger;
d) Unique key;
e) Primary key.
Gabarito: Alternativa C.
Comentário: A questão 57 cobra do candidato o conhecimento apenas das constraints de integridade do Oracle que impõem restrições para a entrada de dados.
A constraint null/not null é uma constraint de integridade, pois é ela que restringe o uso de null dentro de uma coluna de uma tabela. O candidato deve lembrar que o null indica a ausência de dados.
A constraint chek permite a especificação de uma regra para os valores da coluna. Como age sobre o que pode ou não ser colocado na coluna, ela também é uma constraint de integridade.
Um trigger é um objeto do banco de dados que também pode ser utilizado para restringir os valores a serem inseridos em uma tabela. Contudo, um trigger NÃO é considerado uma constraint de integridade, mas sim uma maneira procedural de implementar restrições nos valores de uma coluna.
Uma chave única, ou unique key, é uma constraint que emprega a integridade da coluna de modo a não permitir valores repetidos para a mesma.
Uma chave primária, ou primary key, é uma constraint que pode ser composta de uma ou mais colunas, cuja combinação de valores identifica unicamente uma linha em uma tabela. Também é considerada uma constraint de integridade.
Como um trigger não é considerado uma constraint, o candidato deve escolher a alternativa C para a questão 57.
58) O banco de dados ORACLE, para prover funcionalidade de desempenho complementar, normalmente utiliza um esquema de indexação default por meio de índices:
a) B-tree cluster;
b) B-tree;
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