Tudo bem que a cada dia aparecem novas siglas e novas formas de pensar. Mas seriam novas mesmo? Uma reinvenção do sempre, porém com possibilidades maiores devido ao avanço da Tecnologia da Informação? 

Simples. 

Hoje temos em casa computadores muito mais potentes que o mainframes de 3 décadas atrás. Também temos monitores extra-finos e de alta definição. Temos a internet, que há pouco mais de 10 anos era peça para poucos. E sabe o que mais? Todos usam, como se essas coisas sempre estivessem aí. Oras, tudo isso é inovação e simplicidade. 

O mesmo ocorre com o mundo móvel, ou mobile (para quem gosta de modismos). Tantos falam em web 2.0 e em mobile. E o incrível é que está aí ao alcance de todos. Diria que a mídia móvel, com o celular como meio, é a “talvez” democratização da informática. 

Sim, vejam, 92 milhões de brasileiros já se comunicam com a invenção de Martin Cooper. E a partir de 1 real! Incrível. E novamente percebemos que essa inovação segue os passos de todas as outras no mundo da tecnologia: aparição e consolidação da plataforma, amadurecimento do usuário e do software envolvido. 

Estamos na metade do início desse ciclo, pois hoje quando falamos em mídia móvel digital, não nos referimos apenas ao celular, e sim a uma gama de aparelhinhos e bugigangas que nos permite o acesso à informação e a mobilidade em tempo real. Agora falta o amadurecimento do software e do usuário em si. 

Digo isso porque desses 92 milhões de brasileiros, 1% utiliza todo o potencial da mobilidade. O resto fala. Sim, fala! Fala como o catador de papel que tem o celular na cintura e uma placa pendurada em sua carrocinha escrita “ligue para xxxx-xxxx que pego seu papel”. Fala como o cobrador de ônibus, o estudante, o policial, o vendedor de pão de queijo, o banqueiro, o informata e o publicitário. Fala como todo brasileiro. 

Eles ainda não entenderam todo o potencial da inovação que têm em suas mãos, assim como os inúmeros profissionais que podem se aproveitar da mobilidade e ainda não sabem. Claro, a inovação ainda não está completa, o ciclo está só começando. 

Mas percebam, Geeks e interessados de plantão, que a inovação da mobilidade tem que ser simples, para dar certo. Ela também tem que ser intuitiva e principalmente agregar valor à vida do consumidor, seja com diversão, produtividade, informação ou qualquer outra coisa.  

Olhem pela janela do seu escritório e façam as suas soluções de mobilidade para aquelas pessoas, as pessoas comuns. Aquelas que não estão acostumadas com o mundo high-tech, mas que serão as maiores beneficiadas e usuários do seu produto.