Artigo do tipo Tutorial
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Análise de desempenho no Oracle
O artigo analisa a performance de uma instrução select entre um ambiente Oracle Real Application Clusters (RAC) 11g release 1, denominado cluster de banco de dados da Oracle e um ambiente não RAC, denominado um único servidor. O artigo considera o nível de performance em processamento de dados, levantando a comparação entre os ambientes e objetivos funcionais distintos. São apresentados os ambientes, as formas de análise, os resultados obtidos e as conclusões de ambientes e performance da análise comparativa.


Em que situação o tema é útil
O tema discutido neste artigo é útil para entendermos como atender a demandas de disponibilidade, escalabilidade e performance, utilizando tecnologias Oracle em projetos de software. Para isso, serão comparadas duas soluções através de um estudo de caso.

As organizações buscam cada vez mais soluções que tenham alta disponibilidade, escalabilidade e performance. Os ambientes abordados neste artigo propõem essas características levando em conta suas peculiaridades utilizando como centro do estudo a instrução select por sua importância e incidência.

Comparando os ambientes Oracle não RAC, que seria um único servidor e o ambiente Oracle RAC, que seria um cluster de banco de dados Oracle, focando em performance, o artigo analisará as peculiaridades podendo assim explanar sobre a necessidade das organizações em questão de disponibilidade, escalabilidade e performance.

Propõe-se com o estudo auxiliar na tomada de decisão de qual o melhor ambiente para determinada necessidade. O ambiente RAC, pela sua complexidade e finalidade, ainda não é realidade para a maioria das empresas, mas disseminando conhecimento e evolução dessa tecnologia será possível que se torne acessível. O artigo tem por objetivo esclarecer e disseminar a tecnologia, contribuindo para a evolução tecnológica a médio e longo prazo.

Os ambientes desenvolvidos para a simulação das análises atendem aos pré-requisitos do fabricante. Através dos ambientes para simulação é aplicado o método observacional e experimental, possibilitando relatar os resultados obtidos no final do artigo. Com os resultados será possível esclarecer a performance da arquitetura RAC comparada ao ambiente Oracle não RAC, compreender qual o funcionamento interno do processamento, demonstrar em quesitos de performance as peculiaridades dos ambientes podendo assim compreender as vantagens e desvantagens e apontar qual o melhor ambiente para determinadas necessidades.

Os ambientes atuais almejam disponibilidade e performance, a arquitetura RAC pode transmitir uma noção de que é capaz de ter maior performance, onde, realmente o que ela tem a oferecer é alta disponibilidade, a função de performance fica encarregada a outros conceitos como, por exemplo, paralelismo. A arquitetura ainda é cara e para determinadas empresas não justifica o investimento ou não há necessidade. Ambos ambientes sendo eles RAC ou não são excelentes, cada um com suas particularidades e objetivos, detalhes esses esclarecidos no decorrer do artigo.

Desenvolvimento

A indisponibilidade de um sistema acarreta inúmeros problemas com impactos catastróficos tanto para empresas quanto para seus clientes. Se, por exemplo, uma operadora de cartão de crédito ficasse indisponível, qual a dimensão do prejuízo para todos envolvidos no processo, desde a empresa de cartões até o cliente. Por essa situação que a disponibilidade de um serviço é requerida vinte quatro horas por dia e sete dias da semana. Existem várias ferramentas que buscam minimizar a indisponibilidade, dentre elas a Oracle desenvolveu o Oracle Real Application Cluster ou comercialmente tratado Oracle RAC.

O Oracle Real Application Cluster (RAC) permite que o banco de dados execute qualquer aplicação empacotada ou personalizada da mesma forma em um conjunto de servidores em cluster. Isso possibilita altos índices de disponibilidade e escalabilidade flexível. Se ocorrer uma falha em um servidor em cluster, o Oracle continua a executar nos servidores restantes. Quando você precisa de mais poder de processamento, simplesmente adicione outro servidor sem fazer com que os usuários fiquem off-line.

Em outras palavras, o RAC é uma ferramenta desenvolvida pela Oracle que contém outras tecnologias avançadas para proporcionar um ambiente disponível, escalonavél, com manutenção garantida sem deixar que o ambiente fique indisponível e flexibilidade na expansão do ambiente caso necessário, entre outros recursos descritos durante o artigo.

Oracle RAC

O Oracle RAC fornece uma base para arquitetura Enterprise Grid Computing da Oracle, habilitando o ambiente de grade corporativa. É uma opção do banco de dados introduzida a partir da versão Oracle 9i. Na versão 11g realise 2 permite que os clientes construam uma infraestrutura de grade dinâmica para a sua empresa. A infraestrutura em grade são os software necessários fora do Banco de dados Oracle que fornecem a infraestrutura necessária, como gerenciamento de volume, sistema de arquivo e gerenciamento de cluster.

Em termos técnicos, o RAC fornece opções para dimensionar aplicações além da capacidade de um único servidor. Isso permite que os clientes tirem proveito do hardware padronizado de baixo custo para reduzir seu custo total de propriedade e fornecer um ambiente de computação redimensional que suporte a carga de trabalho de suas aplicações. O Oracle RAC permite que o banco de dados Oracle execute todos os tipos de aplicações corporativas de base em cluster.

A arquitetura é apoiada na estrutura em Cluster, como foi citado anteriormente e o próprio nome da tecnologia declara. Um cluster consiste de múltiplos servidores interconectados compartilhando os mesmos recursos de hardware, software e Central Processing Unit (CPU) como se fosse um único servidor na visão do usuário da aplicação. A Oracle também faz uma analogia próxima à descrita anteriormente “um Cluster é composto por vários computadores interligados como se fosse um servidor para os usuários finais e aplicações”. Em outras palavras, é uma solução de banco de dados em cluster que necessita de no mínimo duas máquinas podendo chegar até cem máquinas denominadas nó, com a capacidade de trabalhar juntas sobre um controle de um sistema operacional e transparecer para os usuários e aplicações finais como um único servidor.

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