Da Mágica à Realidade
Comunidade, Inovação e Abertura
Quando ganhei meu primeiro computador, ainda criança, meu pai me falava do Vale do Silício. Nessa época, o tal Vale era um local distante onde a tecnologia e a inovação aconteciam, tão inacessível que parecia mágico. Chegar em São
Francisco para mais um JavaOne – mesmo sendo minha oitava participação – continua sendo um momento especial. Lembrar do meu pai e de quanto ele me incentivou a estar aqui; voltar a ser criança por um minuto, mas com o entendimento que o tal Vale não é feito de magia e sim de pessoas, e que fazemos parte dessa comunidade: São Francisco, por alguns dias, torna-se o centro do universo Java; o que
for falado, visto, feito, ouvido aqui será notícia nos próximos dias e norteará muito do que será feito no mercado Java nos 12 meses porvir.
Esse mercado está cada vez maior. Jonathan Schwartz, Chief Operations Officer da Sun Microsystems, abriu o JavaOne 2004, o maior evento Java, apresentando o mercado mundial dessa tecnologia que movimenta diretamente cerca de 100 bilhões de dólares, anualmente. Desses, 3 bilhões somente no mercado de games para aparelhos móveis, e outros 2.2 bi com a venda de servidores de aplicações.
A criatividade é o motor desse crescimento. O foco desse JavaOne foi menos na tecnologia em si e mais nos produtos e projetos inovadores que são hoje possíveis graças à independência de plataforma e à computação em rede. A tecnologia Java em ação, em todos os lugares do mundo.
E, já no vídeo de abertura, nos primeiros momentos do evento, a imagem do Cristo Redentor abrindo seus braços sobre o Rio de Janeiro deixava claro que o Brasil estava presente. No evento, no mercado e na comunidade Java mundial.
