Esse artigo faz parte da revista WebMobile edição 25. Clique aqui para ler todos os artigos desta edição

 

tyle="FONT-FAMILY: Symbol; FONT-SIZE: 10pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol">·         XmlReader e XmlWriter;

·         XmlDocument;

·         XPath;

·         LINQ to XML.

Qual a finalidade?

·         Explorar as possibilidades de se interagir com XML na plataforma .NET com a linguagem C#.

Quais situações utilizam esses recursos?

·         Aplicações que contenham funcionalidades de integração de dados através do formato XML.

 

Resumo do DevMan

Veja neste artigo as principais técnicas do .NET Framework para se trabalhar com arquivos XML. Utilizando a linguagem C# você poderá conferir desde os recursos mais básicos até os mais avançados, como XPath e LINQ to XML.

 

Quando eu ouvi falar de XML pela primeira vez não sabia ao certo para que servia. A primeira vista me pareceu algo muito simples, apenas um formato de arquivo para armazenamento e transferência de dados, que usa uma notação parecida com a do HTML.

         Aos poucos fui vendo que o assunto não era tão simples assim. Cada vez que lia e aprendia mais a respeito de XML, me dava conta da sua complexidade e importância. O fato é que o XML não é apenas um formato de arquivo para transferência de dados, é toda uma plataforma padronizada. Cheia de regras, formatos, linguagens e especificações.

Eu poderia usar todo o espaço dessa revista para falar desse tema, e mesmo assim precisaria de pelo menos doze edições para poder abordar todas as particularidades do XML. Como não temos todo esse espaço, dedicarei esse artigo a uma introdução ao XML na plataforma .NET Framework.

 Iremos explorar os recursos que a plataforma .NET Framework oferece para programadores C# interagirem com o XML. Desde os recursos mais simples e básicos para leitura e gravação no formato XML, até as técnicas de XPath e o novíssimo LINQ to XML.

 

O que é XML?

O XML (eXtensible Markup Language) é um padrão amplamente utilizado por aplicações Web, e recomendado pelo W3C (World Wide Web Consortium). Iniciado em meados de 1990 o projeto que deu origem ao formato XML, surgiu da insatisfação quanto falta de padronização dos formatos existente até então.

         Surgiu então o formato XML, que combina a flexibilidade da SGML (Standard Generalized Markup Language, ou Linguagem Padronizada de Marcação Genérica) com a simplicidade do HTML.

         Cada dia é mais comum o uso do XML para o armazenamento ou transporte de dados entre as aplicações, sejam elas Web ou Windows. Veja na Listagem 1 um exemplo clássico de um arquivo XML, neste caso utilizado para armazenar os dados de clientes de uma determinada empresa.

         Note que um arquivo XML tem uma estrutura similar a de arquivos HTML, que são organizados em tags de marcação. A diferença é que no XML você pode criar as suas próprias tags, construindo arquivos para armazenar a sua estrutura de dados específica.

 

Listagem 1. books.xml,  exemplo de arquivo XML

<?xml version="1.0" encoding="utf-8" ?>

<clientes>

<cliente>

                   <nome>Padaria do Joaquim</nome>

                   <cidade>Piracicaba</cidade>

                   <uf>SP</uf>

                   <contato>

                   <nome>Joaquim</nome>

                   <email>joaquim@padaria.com.br</email>

                   </contato>

         </cliente>

         <cliente>

                   <nome>Oficina do Tião</nome>

                   <cidade>Saltinho</cidade>

                   <uf>SP</uf>

                   <contato>

                   <nome>tiao</nome>

                   <email>tiao@oficina.com.br</email>

                   </contato>

         </cliente>

         <cliente>

                   <nome>Sorveteria GelaGuela</nome>

                   <cidade>Santa Barbara do Oeste</cidade>

                   <uf>SP</uf>

                   <contato>

                   <nome>maria</nome>

                   <email>maria@gelaguela.com.br</email>

                   </contato>

         </cliente>

</clientes>

 

Nota do DevMan

 

W3C:

 

O World Wide Web Consortium é um consórcio de empresas de tecnologia, atualmente com cerca de 500 membros. Fundado por Tim Berners-Lee em 1994 para levar a Web ao seu potencial máximo, por meio do desenvolvimento de protocolos comuns e fóruns abertos que promovem sua evolução e asseguram a sua interoperabilidade. O W3C desenvolve padrões para a criação e a interpretação dos conteúdos para a Web.

 

Sites desenvolvidos segundo esses padrões podem ser acessados e visualizados por qualquer pessoa ou tecnologia, independente de hardware ou softwares utilizados, como celulares, PDAs, eletrodomésticos, de maneira rápida e compatível com os novos padrões e tecnologias que possam surgir com a evolução da internet.

 

Para alcançar seus objetivos, a W3C possui diversos comitês que estudam as tecnologias existentes para a apresentação de conteúdo na Internet e criam padrões de recomendação para utilizar essas tecnologias. Com a padronização, os programas conseguem acessar facilmente os códigos e entender onde deve ser aplicado cada conhecimento expresso no documento.

 

Padrões seus como HTML, XHTML e CSS são muito populares, contudo, em muitos casos são usados de forma errônea devido ao desconhecimento da especificação.

 

É um dever de todo desenvolvedor Web respeitar e seguir os padrões de acessibilidade do W3C, pois de outro modo poderá impor barreiras tecnológicas a diversas pessoas, desestimulando e até mesmo impedindo o acesso a suas páginas.

 

Definição retirada do Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/W3C

 

 

SGML:

 

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