Artigo no estilo: Curso
Por que eu devo ler este artigo:O artigo descreve um conjunto abrangente de procedimentos para estender modelos de dados de referência utilizando uma abordagem de arquitetura de federação. A ideia é criar modelos federados (estendidos) “locais” que possam evoluir de maneira independente, sem perder a sincronia com o modelo referenciado, “global”. Modelos federados são úteis como aceleradores de projetos de customização, análises de aderência e modelagem de novos cenários. Este artigo será útil em todas as situações em que um modelo de referência for utilizado e precisar ser estendido para contemplar especificações globais e locais.

Em artigos anteriores (SQL Magazine, edições 121 e 122), abordamos conceitos de modelagem conceitual e também discorremos sobre a aplicabilidade de modelos universais de indústria como pontos de partida para projetos de bancos de dados. Em ambos os casos, está presente a ideia de que a utilização de um modelo de referência (interno ou de mercado) pode acelerar os trabalhos envolvidos no planejamento e na modelagem de soluções mais específicas alinhadas com melhores práticas e com uma visão mais abrangente do negócio que deve ser modelado.

Um passo importante para o sucesso deste tipo de implementação está na definição de um processo para estender o modelo de referência e, continuamente, manter a sincronia entre o modelo estendido e o modelo referenciado. Para fazer isto, sugerimos a adoção de uma arquitetura de federação, com padrões e procedimentos específicos para garantir a extensibilidade do modelo de referência sem comprometer o caráter evolutivo do processo de modelagem.

De maneira sucinta, uma Arquitetura de Federação pode ser descrita como uma abordagem de arquitetura corporativa que permite a interoperabilidade e o compartilhamento de informações entre objetos descentralizados, semiautônomos. Ela pode ser aplicada a processos de negócio, diretrizes políticas e componentes de sistemas de informação, por exemplo. Entre as principais características de uma arquitetura de federação, podemos citar:

· o controle compartilhado de informações comuns;

· a criação de um conjunto de definições comuns (também conhecido como modelo canônico) para cada nível da hierarquia de federação;

· múltiplas formas de federação: organizacional, geopolítica, operacional, etc.

Em áreas onde a uniformidade é possível, a arquitetura de federação não se torna necessária, atingindo-se economia de escala através de uma solução única. Ao contrário, quando a uniformidade não é prática ou benéfica, a arquitetura de federação permite a publicação e o controle de soluções comuns, ao mesmo tempo em que confere autonomia para o tratamento de soluções específicas, não compartilhadas.

Para demonstrar o processo de federação de modelos, utilizaremos como exemplo o modelo de dados corporativo de uma empresa multinacional, a partir do qual devem ser gerados modelos estendidos visando contemplar requisitos locais.

Antes, porém, de detalharmos o problema e a solução proposta, discorreremos um pouco sobre o modelo de dados corporativo e sua importância para o alinhamento dos dados aos processos de negócio.

O modelo de dados corporativ ...

Quer ler esse conteúdo completo? Tenha acesso completo