Neste artigo, veremos como implementar dois recursos importantes em soluções web baseadas em Java EE e, mais especificamente, em JSF: o controle de sessões e de acesso a recursos e funcionalidades de acordo com o nível de permissão do usuário logado.
ArtigosJavaJSF: Controle de Sessões e Controle de Acesso
Artigo do tipo Tutorial
Recursos especiais neste artigo: Artigo no estilo Solução.
Sessões e Controle de Acesso Neste artigo, veremos como implementar dois recursos bastante importantes
em soluções web baseadas em Java EE e, mais especificamente, em JavaServer
Faces: o controle de sessões e o controle de acesso a recursos e
funcionalidades de acordo com o nível de permissão do usuário logado. Para
isso, tomaremos como base uma aplicação cujo tema foi escolhido a dedo,
aproveitando esta época de alta temporada em pleno verão brasileiro: um serviço
de aluguel de chalés em Ubatuba, litoral norte do estado de São Paulo.
Em que situação o tema é útil Este tema será útil sempre que o leitor, profissional de arquitetura e/ou
desenvolvimento de software, optar pela plataforma Java EE, pela especificação
JavaServer Faces e por sua implementação mais popular, o PrimeFaces, para a
construção de aplicações web que envolvem o acesso de múltiplos usuários
controlados através de sessões e com variados níveis de acesso às
funcionalidades disponíveis.
Aplicações web são constituídas, normalmente, de recursos e
funcionalidades públicos, acessíveis a toda pessoa em contato com a Internet, e
outros protegidos por níveis específicos de acesso. É muito comum vermos, em
portais pela web, áreas restritas para candidatos em treinamento, funcionários,
professores, administradores de sistemas, exibidas apenas mediante o
fornecimento de credenciais com nível de acesso compatível com aquele
previamente cadastrado em sistemas de informação relacionados. Outro
comportamento muito comum em sistemas web é a exibição de determinadas
informações sobre as quais o leque de operações permitidas varia de acordo com
o tipo de usuário. Para exemplificar, imagine um sistema hipotético de controle
acadêmico: enquanto professores possuem um perfil que os permite digitar as
notas de seus alunos, estes últimos possuem um perfil um pouco mais restrito,
que só os dá acesso à visualização de suas próprias notas. Embora a informação
(nota) seja visível para ambos os perfis de usuário (professores e alunos), o
escopo de atuação sobre ela varia sensivelmente.
Há três características importantes no enredo acima:
·
Determinadas operações, para serem apresentadas
e utilizadas, exigem autenticação de usuários;
·
As atividades de um usuário autenticado
pertencem a um contexto particular de uso do sistema;
·
Pode haver atividades, em um sistema, que só
devem ser apresentadas a tipos específicos de usuário.
Todas elas serão abordadas ao longo deste artigo, na forma
de um tutorial e uma aplicação tema. Para efeito de norteamento do leitor,
trabalharemos com as premissas estabelecidas a seguir:
·
À primeira característica da lista acima, será
atribuído o termo “controle de acesso”;
·
À segunda, atribuiremos os termos “sessão” e
“controle de sessão”;
·
Por fim, à terceira característica, atribuiremos
o termo “controle de perfis de acesso”.
Quando iniciarmos o tutorial, mais adiante, tais premissas
ajudarão na identificação dos conceitos a elas associados e seu respectivo
tratamento dentro das tecnologias adotadas.
E já que falamos em tecnologia, vamos analisar os fatos sob
esta ótica a partir de agora. O mercado nos oferece opções variadas para
atingirmos um nível satisfatório de segurança em sistemas baseados na
plataforma Java EE e também fora dela. Boa parte de todo o trabalho consiste na
configuração de bibliotecas, frameworks e outros recursos/sistemas
relacionados, restando bem pouco a se fazer em termos de implementação. Isto
torna as coisas bem mais simples e ágeis, mas o fato é que nem sempre foi
assim. Toda esta facilidade de hoje é possível principalmente devido a alguns
marcos muito significativos, dos quais destacaremos dois:
·
Lançamento do Java 5 com amplo suporte a
anotações, tornando boa parte da configuração de sistemas, de standalone a web
(passando inclusive por mobile), muito mais simples;
·
Lançamento do Java EE 6, com destaque para a API
de Servlets 3.0 e CDI, permitindo a configuração de listeners e filtros (e
servlets também, naturalmente) a partir de anotações muito simples de
compreender e utilizar.
Além desses episódios essenciais da história da plataforma
Java, é importante destacarmos a evolução expressiva do framework Spring, especialmente do módulo Spring Security, com poderosos recursos
para controle de acesso, filtros, redirecionamento, sessões, dentre outros.
Trata-se de um módulo relativamente simples de se usar e muito eficaz dentro de
seus propósitos, permitindo ao desenvolvedor incorporar em suas aplicações um
alto grau de robustez e confiabilidade. Atualmente, este módulo é um dos mais
maduros do Spring e tem sido aplicado em soluções de inúmeras empresas ao redor
do mundo. Para mais informações sobre o Spring e, especificamente, o Spring
Security, consulte a seção Links ao
final do artigo.
No tutorial a seguir, veremos como desenvolver uma aplicação
em Java para a Web usando apenas os recursos disponíveis na plataforma Java EE
e, principalmente, na especificação JSF 2 e em sua implementação mais popular,
o PrimeFaces. A motivação para a definição deste escopo é sugerir ao leitor uma
reflexão acerca de uma prática de mercado muito comum nos dias de hoje, que
classificaremos neste artigo como subutilização.
Frameworks são a grande onda da programação orientada a componentes, mas a alta
variedade de “peças” neste “jogo” tem trazido um efeito colateral preocupante:
a combinação de muitos frameworks para atender uma necessidade que, muitas
vezes, seria sanada apenas por um ou dois deles.
O profissional dos dias de hoje conhece bem pouco o material
com que trabalha em seu dia a dia, e algumas combinações de tecnologias são
frequentemente utilizadas meramente por terem sido, em algum momento, rotuladas
no mercado como garantias absolutas e inquestionáveis de qualidade,
disponibilidade, escalabilidade e segurança. Será mesmo? Será que, ao longo do
tempo, a necessidade por agilidade não nos tem trazido certa pressa pelo
resultado, gerando deficiências e fragilidades para as quais temos dado,
erradamente, pouca atenção e importância?
Hoje observamos o Spring como padrão consolidado de mercado.
Não que haja algum problema com este framework, embora seu uso possa ser até
substituído, em alguns casos, com recursos que o próprio Java EE 6 passou a
oferecer (como o já mencionado CDI, acrônimo para Context and Dependency Injection). Para integração entre
sistemas, por exemplo, podemos fazer uso do Spring Integration, mas existem
alternativas bem interessantes e muito poderosas igualmente fáceis de aprender
e empregar, como o Apache Camel, da
Fundação Apache (vide seção Links
para referência a este projeto). A reflexão que estamos sugerindo para o leitor
da Java Magazine, principalmente para aqueles que já trabalham com (ou se
interessam por) desenvolvimento web, é: e se, um dia, Spring não fosse mais uma
opção? Como as empresas e os profissionais reagiriam a um movimento como este?
A preocupação maior deste texto que segue é exatamente esta:
trazer para o leitor uma proposta, de certa forma, minimalista, que explore em
uma intensidade maior os recursos de uma especificação sólida como a Java EE,
como alternativa para essas combinações mercadológicas frequentemente
encontradas por aí. Estas combinações, normalmente, configuram um uso muito
aquém do potencial que cada framework empregado possui, gerando normalmente um
indesejável (e desnecessário) overhead com reflexos diretos no desempenho e na
complexidade de sistemas, além de exigir, naturalmente, profissionais
gabaritados em uma gama muito maior de tecnologias do que o realmente
necessário para se colocar aplicações de qualidade em execução.
A aplicação exemplo
A aplicação desenvolvida para este artigo engloba a exibição
das acomodações de chalés localizados em uma praia de Ubatuba, litoral norte do
estado de São Paulo. Todos os recursos da aplicação estão protegidos e requerem
autenticação do usuário, que pode ser de três tipos. A Tabela 1 descreve brevemente cada um deles, informando seus respectivos
níveis de acesso aos recursos oferecidos pelo sistema.
Tabela 1.
Tipos de usuário e seus níveis de acesso.
Trabalhando com sessões de usuário
Sempre que precisarmos registrar as operações realizadas por
um usuário em uma aplicação web e, principalmente, manter dados produzidos e/ou
consumidos em memória ao longo do período em que este usuário estiver em
atividade, estará usando o que se entende, em computação, por sessão.
Uma sessão pode ser assim definida: “uma troca de
informações semipermanente, interativa”, ou ainda: “um diálogo, uma conversação
ou reunião entre dois ou mais dispositivos ou um computador e um usuário”.
Recomendamos começar pelo Plano de Estudo Carreira Programador Front-End. Essa área da programação é mais visual e intuitiva, tornando-a ideal para iniciantes. No Front-End, você aprenderá a criar a parte visual dos sites, como layout, cores e interatividade. Depois de dominar o Front-End, você pode avançar para Programador Back-End, onde aprenderá a lidar com a lógica e o funcionamento interno dos sites, e, finalmente, para Programador Mobile, focando no desenvolvimento de aplicativos para smartphones. Nossa metodologia é estruturada de forma progressiva para garantir que você desenvolva confiança e experiência ao criar projetos reais, como sites estáticos e dinâmicos.
Em quanto tempo vou me tornar um programador?
O tempo necessário para se tornar um programador varia de acordo com a dedicação de cada estudante. Com nossa metodologia, que inclui um Plano de Estudo detalhado e suporte contínuo, você pode se tornar um programador de 6 meses a um ano, dependendo do seu ritmo e esforço. Nossa abordagem prática e orientada a projetos ajudará a acelerar seu aprendizado.
Eu preciso de um diploma de faculdade para começar a atuar como programador?
Não. Ser programador é uma excelente oportunidade para quem não possui diploma de faculdade. Muitas empresas contratam baseadas nas habilidades técnicas e experiência prática, não necessariamente em diplomas. Após conquistar uma vaga, você pode optar por complementar sua formação com um diploma.
Por que a programação se tornou a profissão mais promissora da atualidade?
A necessidade de programadores cresceu exponencialmente, especialmente após a pandemia de Covid-19, que forçou muitas empresas a se adaptarem ao digital. Com o crescimento das empresas de tecnologia, a demanda por programadores aumentou. Atualmente, há mais de 200 mil vagas abertas no Brasil devido à falta de profissionais qualificados.
Metodologia
Quais são os principais diferenciais da DevMedia?
Didática e Metodologia
Com mais de 20 anos de experiência, nossa metodologia foca em menos aulas e mais prática. Desenvolvemos dezenas de projetos e exercícios para ajudar você a se tornar um programador completo. Nossos projetos são desafiadores e autênticos, não apenas exercícios repetitivos.
Projetos reais e exercícios
Você desenvolverá diversos projetos práticos em cada carreira (Front-End, Back-End e Mobile), recebendo mentoria e suporte contínuo. A prática é essencial, e oferecemos milhares de exercícios para ajudar você a fixar o conteúdo e melhorar sua posição no ranking.
Suporte ao aluno
Nossa plataforma oferece suporte dedicado com professores experientes, respondendo suas dúvidas em menos de uma hora. Isso garante que você receba a ajuda necessária durante toda a sua jornada de aprendizado.
Gamificação
A DevMedia utiliza gamificação para tornar o aprendizado mais envolvente e motivador. Você acumula pontos e moedas por acertos, que podem ser trocados por produtos e customizações no seu card pessoal. Além disso, o sistema de ranking mensal incentiva a competição amigável e a melhoria contínua.
O que eu irei aprender estudando pela DevMedia?
Ao estudar conosco, você se tornará um programador Full Stack, dominando Front-End, Back-End e Mobile. Utilizamos a linguagem JavaScript, a mais utilizada no mercado, preparando você para criar sistemas webs e aplicativos celulares. Nossa abordagem prática inclui exercícios para fixar o conhecimento e desenvolvimento de projetos reais que te preparam, para o mercado de trabalho.
Quais as vantagens de aprender programação através da linguagem JavaScript?
Ela é Multiplataforma, ela vai te permitir programar para web e para celulares utilizando praticamente a mesma sintaxe.
Elá é Full Stack. Ela te permite criar aplicações Front-end, Back-end e Mobile. Isso acelera muito sua carreira e aumenta suas possibilidades de pegar trabalhos autônomos e conquistar uma vaga no mercado.
Ela é fácil de aprender. Como ela não exige conhecimento inicial em “Orientação a Objetos” ela se torna mais simples com uma curva de aprendizado suave e vai te permitir começar a programar mais rápido do que outras linguagens
A plataforma oferece certificados?
Sim, oferecemos dois tipos de certificados: o certificado de conclusão, que você adquire ao consumir o conteúdo, e o certificado de autoridade, que você obtém ao acertar exercícios. Ambos possuem carga horária, que pode ser utilizada para fins acadêmicos, como atividades complementares na faculdade, e também para comprovações em processos seletivos ou no seu currículo.
A plataforma tem suporte ao aluno, como funciona?
Sim, temos uma equipe de programadores pronta para ajudar com todas as suas dúvidas! Durante o horário comercial, o tempo médio de resposta é de até 10 minutos. E não se preocupe, também oferecemos suporte à noite e nos finais de semana, com um prazo de resposta um pouco maior.
A DevMedia me forma como programador Full Stack?
Sim! Oferecemos uma formação completa, do zero até Full Stack. Nosso foco é na prática, então você vai encontrar muitos exercícios e projetos reais ao longo do curso. Garantimos que você sairá com a autonomia necessária para desenvolver seus próprios projetos com confiança!
Tem horário para as aulas?
Não, não temos horários fixos para as aulas. Todo o nosso conteúdo está disponível para você acessar a qualquer momento, permitindo que você estude conforme sua própria disponibilidade e ritmo. Dessa forma, você pode integrar o aprendizado à sua rotina de maneira mais flexível e eficaz.
Por que a DevMedia não usa videoaulas em sua didática?
Nosso foco principal é formar programadores de verdade. Sabemos que o dia a dia de um programador envolve muita leitura, interpretação e escrita de código. Por isso, nosso conteúdo é desenvolvido para ambientar você nesse processo desde o início, proporcionando mais autonomia e acelerando seu aprendizado.
Na vídeo-aula é o professor que está lendo, interpretando e escrevndo o código para você, isso limita o seu progresso. Ao ler e interagir diretamente com o conteúdo, você exercita sua capacidade de leitura e concentração, além de poder avançar no seu próprio ritmo. Dessa forma, você se torna um programador mais independente e preparado para os desafios reais do mercado.
Preciso de um computador específico para estudar na DevMedia?
Não é necessário nada específico. Qualquer computador com processador atual e memória de 8 GB é suficiente.
Eu consigo estudar pelo celular?
Sim, a DevMedia possui um aplicativo que te permite seguir com seus estudos de qualquer lugar.
A DevMedia tem aplicativo?
Sim, nosso aplicativo está disponível na Play Store e na Apple Store, permitindo que você estude de forma prática e conveniente em qualquer lugar.
Preciso estar na faculdade para acompanhar os estudos na DevMedia?
Não, a faculdade não é necessária. Você não precisa de nenhum conhecimento prévio para iniciar os estudos na nossa plataforma.
Assinatura e Pagamentos
Quais são os planos de assinatura disponíveis?
Oferecemos o plano anual, o valor total é lançado no cartão de crédito, parcelado em 12 vezes, e você precisa dispor do valor total no limite do seu cartão. Você também pode optar por pagar no PIX
Adquirindo o plano, terei acesso a todo o conteúdo?
Sim, ao assinar nossa plataforma, você desbloqueia acesso total a todo o nosso conteúdo, sem precisar comprar nada separadamente.
A plataforma tem planos vitalícios?
Não, nossos planos são anuais, garantindo que você tenha acesso contínuo às atualizações mais recentes e aos novos conteúdos. A tecnologia evolui rapidamente, e um plano vitalício oferece um conteúdo estático que se tornará ultrapassado em pouco tempo. Com nossos planos anuais, você está sempre à frente, aprendendo as novidades e tendências mais atuais no mundo da programação.
A DevMedia tem fidelidade?
Sim, nosso plano tem uma fidelidade de 12 meses, o que garante o tempo ideal para você explorar nosso conteúdo e desenvolver a autonomia necessária para trabalhar com programação.
Como funciona o cancelamento?
Nós garantimos seu direito de cancelamento com reembolso total dentro dos primeiros 7 dias.
Para que você aproveite ao máximo seu investimento, oferecemos suporte personalizado para orientá-lo na utilização da plataforma. Também temos a opção de transferência de titularidade do plano, permitindo que outra pessoa aproveite o restante do seu período de assinatura.
Cadastro
Como excluir meus dados da plataforma?
Para excluir seus dados da plataforma, acesse o link : https://www.devmedia.com.br/fale-conosco/ e abra um protocolo de 'Exclusão de dados'. Nossa equipe processará a solicitação e removerá todas as informações do seu cadastro.
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